8 de setembro de 2008

Visita ao MAP...

Sexta-feira (05/09/2008), visitamos o Museu de Arte da Pampulha que foi projetado por Oscar Niemeyer para ser um cassino a pedido do então prefeito, Juscelino Kubitscheck, no início da década de quarenta.

Esse foi o primeiro projeto do arquiteto na região da Pampulha, a concepção artística do lugar sofreu influência dos princípios do arquiteto Le Corbusier.

O cassino funcionou por pouco tempo, já que em 30 de abril de 1946, durante o governo do
General Gaspar Dutra, o jogo foi proibido em todo o Brasil. Passou a funcionar como museu em 1957, quando era conhecido como "Palácio de Cristal".

Os jardins foram criados pelo paisagista Roberto Burle Marx e foram usadas plantas regionais o que não era apreciado na época em que foi construído.


O edifício também é contemplado com esculturas contemporâneas, são quatro: O abraço, do artista plástico Alfredo Cheschiatti (foto à direita); O Nu, de Augusto Zamoyski; Pampulha, de José Pedrosa; e A porta, de Amílcar de Castro.

“Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas.”
Oscar Niemeyer


Gostei muito de visitar o MAP, fiquei impressionada com a sofisticação do Niemeyer, os pilares aparentes, o uso do vidro, a total quebra dos padrões arquitetônicos na época.



O espaço nos leva a caminhos diferentes, rumos distintos chegam ao mesmo lugar. O uso do espelho, do mármore e do vidro dão um ar de sofisticação ao local. Na boate, mesmo que sem querer, a acústica ficou perfeita.


Há também um panorama muito bonito no salão abaixo da boate, a lagoa é visualizada em 360º... o edifício também não possui uma fachada única, qualquer ângulo nos oferece uma nova face.


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